Por Bárbara Barros, Lyara Munt, Madysson Weslley e Taynã Gomes*
Switched
at Birth é uma série americana produzida e apresentada pelo canal
ABC Family. No Brasil a série pode
ser conferida no canal Sony às 22h, toda segunda-feira. Mas o que essa série
apresenta de diferente? Bom, isso é simples, ela apresenta a realidade da
surdez de forma empática e real para seus telespectadores.
O enfoque da trama é a
relação entre as duas adolescentes (Bay e Daphne) que foram trocadas de família
ao nascer, por causa de um engano do hospital. Aos três
anos Daphne contraiu meningite e ficou surda devido à doença. Já Bay tem o
sonho de ser uma grande artista.
Ao descobrir o erro que foi
cometido as duas famílias se encontram e o choque cultural começa. Sim, mesmo
as duas morando no mesmo país e estado, há um choque entre as culturas dos
ouvintes e dos surdos. Daphne encontrou sua família biológica, mas se sente
incapaz de se comunicar perfeitamente com eles, devido a sua deficiência.
Deficiência essa que é tratada com ignorância – no sentido de não saber como
lidar – por parte de seus “novos parentes”.
A série não menospreza e não
trata como “coitadinhos” os surdos, pelo contrário, ela faz questão de mostrar
esse universo que é muitas vezes ignorado por nós, ouvintes. Daphne usa o
telefone, escuta música, vai para escola (de surdos) de moto e vive tão bem
quanto Bay.
No decorrer da série, porém,
vemos a evolução da família de Daphne, que param de tratá-la como incapaz e
começam a aprender Libras para melhor se comunicar com a adolescente. É
importante frisarmos que as dificuldades que Daphne enfrenta ocorrem devido ao
despreparo que a família e a pessoas desse “novo universo” têm diante dos
surdos e a série é pioneira ao mostrar esses problemas que existem no nosso – surdos e ouvintes – mundo.
*Bárbara Barros, Lyara Munt, Madysson Weslley e Taynã Gomes são estudantes do curso de Comunicação Social da Ufal.
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