Por Glória Maria Vieira Damasceno e Rebeca Lima Santos*
Os sons que nós, ouvintes, produzimos através de nossa fala
estabelecem a comunicação que necessitamos para sermos compreendidos. Mas não
há apenas um modo de se expressar e ser entendido. Há uma pluralidade de
línguas e uma delas é a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os fonemas-mudos
que os surdos produzem com as mãos, e as expressões faciais/corporais, todas as
informações necessárias ao convívio, bem como a dos ouvintes.
O Centro de Capacitação de Profissionais e de Atendimento às
Pessoas Surdas (CAS), que hoje se divide em cinco escolas-polos inclusivas, em
Maceió, foi fundado em 2006 e é referência estadual na área de atendimentos aos
surdos. O CAS deu início a seus trabalhos com apenas três turmas de alunos
surdos, oferecendo educação especializada, uma sala de educação para crianças e
mais quatro turmas de cursos de Libras.
Agora, o Centro conta com dez turmas de alunos surdos, duas turmas infantis, curso de capacitação de professores, cursos de formação de intérpretes de Libras, dentre outras atividades.
Em cinco anos, a equipe do CAS, formada por profissionais, famílias e alunos surdos, ou ouvintes que querem aprender a se comunicar em Libras, fomentou, capacitou, produziu e difundiu o conhecimento científico na área da surdez, por meio de oficinas, atendimentos e educação especializada, cursos palestras, eventos e workshop.
Agora, o Centro conta com dez turmas de alunos surdos, duas turmas infantis, curso de capacitação de professores, cursos de formação de intérpretes de Libras, dentre outras atividades.
Em cinco anos, a equipe do CAS, formada por profissionais, famílias e alunos surdos, ou ouvintes que querem aprender a se comunicar em Libras, fomentou, capacitou, produziu e difundiu o conhecimento científico na área da surdez, por meio de oficinas, atendimentos e educação especializada, cursos palestras, eventos e workshop.
O CAS utiliza-se de várias
ferramentas e dinamicidades diferentes no tratamento aos surdos. Além de contar
com uma equipe com especialização em pedagogia e comunicação, o centro promove
eventos de inclusão social, o que modifica o comportamento, tanto da pessoa
surda como do ouvinte que não conhece os trabalhos do centro de atendimento.
A
semana do surdo, que é realizada na última semana de setembro, é um evento,
geralmente realizado em locais de grande circulação de pessoas, como shoppings, que conta com a participação
de surdos e ouvintes, em oficinas, convergindo a cultura tão multifacetada de
ambos.
A informação acerca da surdez, no
estado de Alagoas, ainda não tem a visibilidade que carece. As informações são
escassas e, muitas vezes,só a locomoção ao CAS é a opção que está disponível.
Lá, pessoas qualificadas estão ao dispor da sociedade, e especialmente ao
dispor da aprendizagem, interação e comunicação eficientes entre
surdos-e-surdos e surdos-e-mudos, tudo com o
objetivo de interagir ao máximo com quem quer, e precisa, ser ouvido através de
seus sinais tão falantes, quantos os fonemas dos ouvintes.
*Glória Maria Vieira Damasceno e Rebeca Lima Santos são estudantes do curso de Comunicação Social da Ufal.
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